A história da Fazenda Ponte Alta tem início quando o futuro Barão de Mambucaba, acompanhado por um lote de escravos, sobe a Serra do Mar e alcança o Vale do Paraíba ao encontro da sesmaria onde edificará sua fazenda cafeeira.
Os escravos no eito, o café secando no terreiro, a roda d’água girando, as sacas de muitas arrobas no lombo das mulas serra abaixo, até o porto do Rio de Janeiro. Tempo de barões poderosos, escravos vigorosos e sinhás exigentes em seus solares.
O século finda e, junto com ele, a derrocada do café, a abolição do sistema escravagista em 1888 e o advento da república um ano após.
Na antiga província Fluminense, a roda d’água já não gira para o café, a terra, tão esgotada quanto os escravos que o barão não poupava, virou pasto e alimento para o gado leiteiro.
É o novo Brasil, anos 50 do século XX. E à Ponte Alta está reservado o papel especial de protagonista da política do interior fluminense, pois é ali que o então Presidente Getúlio Vargas, consolida seu poder entre reflexões solitárias e concorridos churrascos políticos.
Atualmente uma das maiores atrações da Fazenda é o Sarau Getúlio Vargas - "Gegê na Ponte Alta, um Sarau Musical" - inspirado na década de 50. É também um sarau comemorativo, pois os últimos 5 aniversários de Getúlio Vargas foram comemorados na Fazenda Ponte Alta. A apresentação acontece como um programa de rádio, sendo transmitido ao vivo, e o público poderá relembrar lindas canções da era do rádio, como também grandes nomes da nossa música, entre eles: Emilinha Borba, Angela Maria, Carmen Miranda, Orlando Silva, Nelson Gonçalves, Francisco Alves e tantos outros.
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